sábado, 26 de novembro de 2011

VIDA DE BONEQUEIRA
(Por Aryane Cararo)
Criar e dar vida aos bonecos é legal, não é? Tão legal que fez com que a Andi abandonasse a carreira de arquiteta e fosse aprender a confeccionar fantoches e marionetes. Isso foi há 15 anos! De lá para cá, Andi fez mais de 50 bonecos, e poderia ter feito até mais. Acontece que ela também é contadora de histórias e acaba se dividindo entre as duas funções. Aliás, você já viu como ela conta histórias bem? A Andi quase sempre se apresenta no Circuito Estadinho, você precisa ver! A próxima apresentação dela vai ser no dia 10/12, às 15 h, na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos.

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 Andi com o boneco que ela fez para o Estadinho. Foi o primeiro que ela aprendeu a confeccionar.

Andi, como você começou a criar bonecos?
Eu não estava muito satisfeita na faculdade de arquitetura e, um dia, fui assistir ao espetáculo de um grupo chamado A Cidade Muda, de teatro de bonecos. Fiquei completamente apaixonada. Então, fiz um curso na Escola de Comunicações e Artes (na USP) como aluna ouvinte. Quem dava aula era a Memélia de Carvalho, do Bambalalão (um programa infantil na televisão), e foi com ela que aprendi esse boneco (acima). Depois, fui assistindo a muitos espetáculos e fazendo vários cursos, com a Ana Maria Amaral, o Eduardo Alves..Até ir fazer mestrado nos Estados Unidos, numa universidade em Connecticut, em 2001 (o Geraldo nasceu lá!)
Por que os bonecos são tão apaixonantes?
O que eu acho mais impressionante é dar vida a um objeto inanimado e torná-lo humano. As pessoas se reconhecem nele.
Você sempre gostou deles?
Sim, desde pequena. Eu me lembro que teve um Natal que o que mais queria ganhar era um fantoche. E quando eu tinha uns 12 anos, fui assistir a um espetáculo de fantolixo, com bonecos feitos de material reciclável, e fiz na escola uma peça com esse tipo de personagem.
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 Olha o Geraldo aí com a Andi. Ele foi feito nos Estados Unidos, há cerca de 10 anos

Você gostava dos Muppets?
Eu amava os Muppets! Gostava do Caco (Kermit), da Piggy, da orquestra… Era bem viciada no programa! Eles tinham bastante humor. Quando fui para os Estados Unidos, descobri que todos os meus colegas amavam os Muppets.
O Geraldo é um boneco como os muppets, que mexe a boca e fala. Você ainda faz muitos como ele?
Não, meu trabalho se distanciou um pouco do estilo dos muppets. Gosto mais dos bonecos de madeira, mais caprichados. E com o tempo fui descobrindo que eu gostava de trabalhar com coisas mais simples. Eu não sou super perfeccionista, não faço bonecos maravilhosos, me interesso mais pelo movimento do que pela forma. Tenho um boneco, por exemplo, que é um cachecol. Um pano que não é nada e, de repente, vira uma velhinha. Não precisa estar tudo claro (basta usar a imaginação!).
Como nasce um boneco?
Ele pode nascer na cabeça, num desenho e vai se transformando. Às vezes o que estava na cabeça não dá certo e você descobre outras possibilidades, ele vai ganhando vida, personalidade. E pode demorar até um mês para ficar pronto.
E qual é o mais fácil de manipular?
O fantoche, com certeza!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

UMBRA

Mais fotos da exposição UMBRA do Fernando Cardoso 


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Exposição UMBRA - Fernando Cardoso

Montagem da exposição de esculturas do Fernando Cardoso com uma parte dedicada às sombras. Muito especial, na Galeria André da Al Gabriel Monteiro da Silva. Vale a visita!





Viver o Canto- coral do SESC Pompéia

Contando histórias no coral da terceira idade do SESC Pompeia







segunda-feira, 5 de setembro de 2011

E na onda de postar vídeos, segue o espetáculo By the Willow, que fiz com Faye Dupras e Yann-Gael Poncet (violinista) quando morava nos EUA. Direção de Julie Goell. Uma experiência única!